Por que quando estamos em pé, mas com o tronco do corpo tombado, as pessoas dizem “foi assim que Napoleão perdeu a guerra”?
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Kleber Dvolatka
Porque quando o exército de Napoleão estava voltando da Rússia, os soldados estavam tão exaustos e havia tanto gelo que eles mal conseguiam andar. Fatigados, eles acabavam tombando na neve, com as pernas e o tronco formando um ângulo de 90 graus.
Por que os pilotos camicazes usavam capacete?
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Kleber Dvolatka
Em aviões, os capacetes nunca foram utilizados para proteger os pilotos em casos de acidentes. No início da história da aviação, eles serviam para manter aquecida a cabeça dos pilotos, que voavam em cabines abertas. Mais tarde, já em cabines fechadas, eles tinham a finalidade de acomodar fones de ouvido e microfones, permitindo a comunicação dos pilotos com a base por meio de rádio. Para os camicazes, os capacetes funcionavam como o canal os dirigia até seus alvos.Esses aviadores não eram uns malucos prontos para se matar, mas uma arma efetiva do Exército e da Marinha japonesa. Eles faziam parte de grupos de pilotos organizados para realizar ataques suicidas contra navios americanos e britânicos no oceano Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Essa tática desesperada dos camicases (deuses do vento, em japonês) refletia a crise do Exército nipônico, quando a derrota para os Aliados era iminente. Tanto que eles apareceram apenas em 1944, quando as Forças Armadas do Japão sofriam com grandes baixas e inúmeras perdas de equipamento. O que movia esses homens para a morte certa era um fervor genuinamente religioso, baseado em valores tradicionais do Japão. Culturalmente, o suicídio em determinadas circunstâncias era visto por eles como demonstração de honra. Uma atmosfera sagrada envolvia os aviadores: na véspera de suas missões eles participavam de rituais religiosos e embarcavam para a morte com espadas de samurai, símbolo máximo da bravura nipônica. Mesmo com todo esse glamour, os camicases geralmente eram pilotos novatos que utilizavam qualquer avião que pudesse voar. Apesar disso, uma aeronave especializada chegou a ser feita exclusivamente para os suicidas. Equipado com motores-foguete, esse avião 100% camicase era minúsculo e pesava só 480 quilos fora a bomba de mais de 1 tonelada que ele carregava. Pelas contas dos americanos, os camicases não eram muito eficientes: calcula-se que três em cada quatro aviões suicidas eram destruídos antes de atingir o alvo, e apenas um em cada 33 conseguia afundar um navio. Ainda assim, eles espalharam terror no front oriental da Guerra. As estimativas dão conta que os camicases destruíram mais de 30 navios e mataram 5 mil americanos em uma única batalha, diz o historiador americano Jon Guttman, editor da revista americana especializada Military History (História Militar).
Por que os israelitas também são chamados de judeus e hebreus?
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O rabino Busquila, da Congregação Israelita Paulista, explica que, entre os três termos, o primeiro termo a ser utilizado foi hebreu. “Era este o nome dado aos membros da família de Abrão, um patriarca que se estabeleceu em Canaã, na época em que ainda não existiam judeus”, afirma. Segundo ele, um dos netos deste patriarca se chamava Israel e, por conseguinte, seus descendentes foram chamados de israelitas. Um dia, estes homens se instalaram em Canaã e criaram uma monarquia. Nascia então o Reino da Judéia, e o povo local foi denominado judeu. Hoje, israelita e hebreu são considerados sinônimos. Já judeu é utilizado para designar somente aqueles que seguem a religião judaica.
Como surgiu a expressão advogado do diabo?
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Essa expressão tem a origem na Igreja Católica. Quando o processo de santificação tem início, o “advogado do diabo” é escolhido pelo Vaticano para investigar se os milagres atribuídos ao candidato são de fato verdadeiros.
Philippe Pinel
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Philippe Pinel nasceu em 20 de abril de 1745, em Saint-André, Tarn, França, e faleceu em 25 de outubro 1826, em Paris. Filho de médico, formou-se em medicina em Toulouse no ano de 1773. Mudou-se para Paris em 1778 e, para se sustentar, traduzia obras de medicina, ao mesmo tempo em que lecionava matemática.
Nessa época, Pinel visitava doentes mentais confinados e escrevia artigos sobre suas observações. Em 1792, tornou-se médico chefe do asilo, para homens, Bicêtre, em Paris, onde realizou sua primeira grande reforma, ao tirar as correntes dos pacientes. Chefiou, ainda, os serviços médicos do manicômio de Bicêtre, a partir de 1793, e, em 1794, passou a ocupar idêntico posto no Hospital da Salpêtrière, para mulheres. Em 1803, foi eleito membro do Institut de France e, mais tarde, professor de Patologia da Escola de Medicina de Paris.
Sob sua direção, o Hospital da Salpêtrière tornou-se um dos mais conhecidos estabelecimentos neuropsiquiátricos do mundo, sendo que, mais tarde, com acertada justiça, lá seria erguida uma estátua em sua memória.
Costuma-se falar de Philippe Pinel como um homem dotado de generosidade incomum à sua época. Homem bondoso, cheio de atos caridosos para com os sofredores. O libertador dos alienados, aquele que lhes quebrou as correntes e lhes deu dignidade, que os retirou das celas às quais estavam confinados há anos, deixando a sociedade e a classe médica estarrecidas frente a seus atos.
Pinel, como se vê, teve fartas razões para ser considerado pioneiro no tratamento de doentes mentais, sendo um dos precursores da psiquiatria moderna, ramo da medicina a que se dedicou após a tragédia, ocorrida com um amigo seu, que, conta-se, tendo enlouquecido, fugiu para a floresta onde foi devorado por lobos.
Sem dúvida, foi um revolucionário no método de tratamento dos doentes mentais. Para a França Revolucionária, era de profundo interesse que seus cientistas sobressaíssem e Pinel se constituiu, na área da medicina e da psicologia, em um dos seus principais expoentes. Seus escritos privilegiam o refinamento literário, característico da Europa do séc. XVIII e início do séc. XIX, onde, predominaram as concepções de humanismo e liberalismo, de forte influência Iluminista.
Pinel elevou a categoria dos doentes, antes tratados como criminosos ou endemoniados, à condição de “homo paciens” e a doença mental, como o resultado de uma exposição excessiva à estresses sociais e psicológicos, e, em certa medida, a danos hereditários, sendo que tais enfermidades decorreriam de alterações patológicas no cérebro. Com isso, baniu tratamentos antigos tais como sangrias, vômitos, purgações e ventosas, preferindo terapias que incluíssem a aproximação e o contato amigável com o paciente, proporcionando-lhes, ainda, um programa de atividades ocupacionais, onde o tratamento digno e respeitoso foi a tônica.
O século XVII na Europa foi aquele em que reinou, de forma absoluta, a razão, emanada do pensamento de Descartes e entronizada pelos Iluministas. Desta forte tradição, procedeu o pensamento de Philippe Pinel, onde o psíquico se tornou matéria de conhecimento objetivo e quantitativo.
Pinel foi o primeiro a elaborar uma classificação para as doenças mentais, fato este que constituiu extraordinário avanço da psiquiatria. Utilizou como principal método a observação e a análise de seus pacientes.
Em sua primeira obra, Nosographie philosophique (1798) destinada à classificação das doenças, distinguiu várias psicoses e descreveu, dentre outros fenômenos, alucinações, isolamentos, e uma variedade de outros sintomas, o que lhe rendeu grande projeção. Seu principal livro, um dos clássicos da psiquiatria, Traité médico-philosophique sur l’aliénation mentale ou la manie (1801), discutiu sua abordagem psicologicamente orientada.
Pode-se dizer que Philippe Pinel distinguiu-se pelas inovações que introduziu. Sua orientação foi visivelmente psicológica, suas idéias características de sua época, do Iluminismo e das tendências promovidas pela Revolução Francesa: igualdade, liberdade e fraternidade.
A Psicologia, tendo em vista o momento em que as ciências físico-químicas e biológicas monopolizavam as atenções, adotou, com a contribuição de Pinel, um modelo de cientificidade, inspirado no marco referencial Galileico-Baconiano, uma nova epistemologia e uma nova visão do homem que, em determinadas circunstâncias da vida e de sua conflitualidade, expressa o sofrimento humano através da mente e da alma.
Foi dessa forma e somente dessa forma, que a psicologia, na metade do século XIX, aprendeu a considerar o seu material de estudo como parte da natureza, e a tentar explicá-lo em termos naturais, ou seja, a psicologia tornou-se capaz de se constituir uma ciência, tanto na matéria como no método, faltando pouco para passar a ser experimental tarefa empreendida por Wundt, em Leipzig, ao criar o primeiro laboratório de psicologia.
Assim, por qualquer lado que se olhe a vida e a obra desse extraordinário psiquiatra-psicólogo, vamos encontrar sempre a marca de alguém que revolucionou a concepção de loucura de um tempo e promoveu um caminho de humanização e de libertação para o enfermo mental, inscrevendo-o nos mais nobres ideários da modernidade: dignidade e liberdade!
O moderno movimento de humanização dos manicômios, a que estão engajados os organismos de ponta da evolução social, não podem esquecer, na sua trajetória de luta, que o seu representante primeiro, foi, sem sombra de dúvida, Philippe Pinel.
Nessa época, Pinel visitava doentes mentais confinados e escrevia artigos sobre suas observações. Em 1792, tornou-se médico chefe do asilo, para homens, Bicêtre, em Paris, onde realizou sua primeira grande reforma, ao tirar as correntes dos pacientes. Chefiou, ainda, os serviços médicos do manicômio de Bicêtre, a partir de 1793, e, em 1794, passou a ocupar idêntico posto no Hospital da Salpêtrière, para mulheres. Em 1803, foi eleito membro do Institut de France e, mais tarde, professor de Patologia da Escola de Medicina de Paris.
Sob sua direção, o Hospital da Salpêtrière tornou-se um dos mais conhecidos estabelecimentos neuropsiquiátricos do mundo, sendo que, mais tarde, com acertada justiça, lá seria erguida uma estátua em sua memória.
Costuma-se falar de Philippe Pinel como um homem dotado de generosidade incomum à sua época. Homem bondoso, cheio de atos caridosos para com os sofredores. O libertador dos alienados, aquele que lhes quebrou as correntes e lhes deu dignidade, que os retirou das celas às quais estavam confinados há anos, deixando a sociedade e a classe médica estarrecidas frente a seus atos.
Pinel, como se vê, teve fartas razões para ser considerado pioneiro no tratamento de doentes mentais, sendo um dos precursores da psiquiatria moderna, ramo da medicina a que se dedicou após a tragédia, ocorrida com um amigo seu, que, conta-se, tendo enlouquecido, fugiu para a floresta onde foi devorado por lobos.
Sem dúvida, foi um revolucionário no método de tratamento dos doentes mentais. Para a França Revolucionária, era de profundo interesse que seus cientistas sobressaíssem e Pinel se constituiu, na área da medicina e da psicologia, em um dos seus principais expoentes. Seus escritos privilegiam o refinamento literário, característico da Europa do séc. XVIII e início do séc. XIX, onde, predominaram as concepções de humanismo e liberalismo, de forte influência Iluminista.
Pinel elevou a categoria dos doentes, antes tratados como criminosos ou endemoniados, à condição de “homo paciens” e a doença mental, como o resultado de uma exposição excessiva à estresses sociais e psicológicos, e, em certa medida, a danos hereditários, sendo que tais enfermidades decorreriam de alterações patológicas no cérebro. Com isso, baniu tratamentos antigos tais como sangrias, vômitos, purgações e ventosas, preferindo terapias que incluíssem a aproximação e o contato amigável com o paciente, proporcionando-lhes, ainda, um programa de atividades ocupacionais, onde o tratamento digno e respeitoso foi a tônica.
O século XVII na Europa foi aquele em que reinou, de forma absoluta, a razão, emanada do pensamento de Descartes e entronizada pelos Iluministas. Desta forte tradição, procedeu o pensamento de Philippe Pinel, onde o psíquico se tornou matéria de conhecimento objetivo e quantitativo.
Pinel foi o primeiro a elaborar uma classificação para as doenças mentais, fato este que constituiu extraordinário avanço da psiquiatria. Utilizou como principal método a observação e a análise de seus pacientes.
Em sua primeira obra, Nosographie philosophique (1798) destinada à classificação das doenças, distinguiu várias psicoses e descreveu, dentre outros fenômenos, alucinações, isolamentos, e uma variedade de outros sintomas, o que lhe rendeu grande projeção. Seu principal livro, um dos clássicos da psiquiatria, Traité médico-philosophique sur l’aliénation mentale ou la manie (1801), discutiu sua abordagem psicologicamente orientada.
Pode-se dizer que Philippe Pinel distinguiu-se pelas inovações que introduziu. Sua orientação foi visivelmente psicológica, suas idéias características de sua época, do Iluminismo e das tendências promovidas pela Revolução Francesa: igualdade, liberdade e fraternidade.
A Psicologia, tendo em vista o momento em que as ciências físico-químicas e biológicas monopolizavam as atenções, adotou, com a contribuição de Pinel, um modelo de cientificidade, inspirado no marco referencial Galileico-Baconiano, uma nova epistemologia e uma nova visão do homem que, em determinadas circunstâncias da vida e de sua conflitualidade, expressa o sofrimento humano através da mente e da alma.
Foi dessa forma e somente dessa forma, que a psicologia, na metade do século XIX, aprendeu a considerar o seu material de estudo como parte da natureza, e a tentar explicá-lo em termos naturais, ou seja, a psicologia tornou-se capaz de se constituir uma ciência, tanto na matéria como no método, faltando pouco para passar a ser experimental tarefa empreendida por Wundt, em Leipzig, ao criar o primeiro laboratório de psicologia.
Assim, por qualquer lado que se olhe a vida e a obra desse extraordinário psiquiatra-psicólogo, vamos encontrar sempre a marca de alguém que revolucionou a concepção de loucura de um tempo e promoveu um caminho de humanização e de libertação para o enfermo mental, inscrevendo-o nos mais nobres ideários da modernidade: dignidade e liberdade!
O moderno movimento de humanização dos manicômios, a que estão engajados os organismos de ponta da evolução social, não podem esquecer, na sua trajetória de luta, que o seu representante primeiro, foi, sem sombra de dúvida, Philippe Pinel.
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Kleber Dvolatka
Senhor;
Livra-me dos chatos e Te agradecerei, oh Senhor. Rouba-me o emprego, planta-me em cada dedo a Tua unha encravada, mata-me de morte lenta e dolorosa, mas livra-me dos chatos. Há chatos demais, Senhor, nesta Tua cidade. Cobre a minha cabeça de piolhos, arranca os meus olhos das órbitas, Senhor, mas livra-me dos chatos.
Eles podem mais que Teu rum da Jamaica, que Teu éter sulfúrico. De Curitiba fugiram os Teus anjos, Senhor e, se fugiram, eles que eram anjos, o que será de mim?
Tuas pestes, Senhor, poupam aos chatos, são eles intocáveis ao Teu dedo? Claudionor eu Te perdôo, Senhor, a Valquiria que embebeu as vestes em álcool e ateou fogo eu Te perdôo, Senhor, as duas senhoras de nomes Lucinda e Perciliana que se engalfinharam durante a missa na Tua catedral, eu Te perdôo porque Te entendo, Senhor.
Não Te entendo, oh Senhor, por que poupas a eles, que são chatos. Por eles se perde o mel que a abelha ainda não cozinhou. Eles estragam o gosto do café ainda na xícara e azedam o leite no seio da mulher grávida.
Endureceste o coração contra mim: sou eu Faraó e são os chatos Teu povo? Não me poupes, Senhor, entre os malditos é o meu lugar. Abate-me com Tua mão pesada, eu Te abençoarei. Sacode-me no pó como fizeste com Job, ah, mas os amigos que mandaste consolar a Job não eram eles três chatos, Senhor?
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